Quando sentimos, através da visão, audição ou tacto, que algo nos atrai, fascina e emociona entramos logo num estado de espírito diferente.
Por alguma razão não conseguimos abandonar esse sentimento louco, e logo de seguida comeca-mos a criar um mundo e a imaginar imensa coisa que entra rápidamente num turbilhão de sensações e ideias criativas que nos dá vontade de construir e viver todas ao mesmo tempo mas não sabemos como.
Então pensamos em mil maneiras de como reproduzir as ideias e satisfazer esse desejo que aumenta gradualmente, mas nenhuma delas parece satisfazer-nos, como se algo nos prendesse e criasse um limite dentro do nosso poder de acção.
Tentamos e experimentamos tudo o que está ao nosso alcance, mas nada disso nos alimenta...
Procuramos na música, na arte, na escrita, nos jogos de computador, no papel, nas imagens, na fotografia...
Resta-nos esperar que páre e voltar às nossas rotinas diárias que, por muito emocionantes que possam ser por vezes, não nos chega e sentimos sempre que percorremos, na nossa jornada, um caminho de areia que se encontra apenas paralelo ao que realmente nos pertence.
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