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quinta-feira, 9 de junho de 2011

Cidadania do séc. XXI



A Adolescência passa-se em todas as idades


Posted by: Aril Aislin





Fazer um blog não é tão fácil como se pensa, é preciso tempo, paciência, e ter os sites certos ou conhecer as pessoas certas.


O mesmo se passa com a vida e o necessário para sobreviver nela.
O mundo está cada vez mais está repleta de "vírus" - pessoas inferiores que se deixam levar demasiado por outros factores e tornam-se invejosas, maldosas, repugnantes e falsas - e levam outras a também o serem!




Vejam lá que hoje, na ultima semana de aulas, uma das únicas melhores professoras da escola escreveu uma carta aos alunos que mais gostava e não conseguiu reprimir os seus sentimentos e falar apenas de «escola».


Viu-se sentida a escrever sobre si como acto de defesa para o que os "vírus" lhe faziam, colocavam-na exposta a sentimentos e a ambientes infernais dos quais não merecia, só por ser, passo a citar "benevolente" nas notas, e dar-se bem com os alunos, e nós sem sabermos de nada.


Via-se obrigada a vir ao seu local de trabalho e enfrentar os vírus, as feras - que se acham "suprasumos" da moralidade e donos da verdade-, que todos os dias, directa e indirectamente, lhe torturavam psicológicamente e rebaixavam sem quaisquer motivos.






Tudo isto à professora que sabe todas as línguas da Europa e do Oriente; que sabe apreciar todo o tipo de música; que apoia e ajuda os alunos e fascina-os com as suas aulas; que ensina de maneira divertida; e que nos ajuda a evoluir tanto como profissionais como quanto pessoas, ajudando-nos a lidar com o mundo lá fora!
E que, na minha opinião, faz um trabalho muito melhor que qualquer outro professor!


Não merecia um ramo de flores, uma festa ou qualquer coisa medíocre sem comparação. Merece mérito, respeito, e acima de tudo, paz que é o oposto do que tem tido.


Uma professora que realiza vários trabalhos, no ensino e para a comunidade, vê-se todos os dias forçada a esconder a sua alma e a sua luz metade católica, metade budista - cheia de originalidade e ideias, e com um espírito livre contagiante.






E isto porquê?! Porque querem que sejam todos iguais a eles?! Porque não aceitam que haja alguém diferente?!




Nós, adolescentes, pensamos que tudo nos corre mal devido a pessoas assim, (que o são devido à imaturidade).
Mas é de ADULTOS que estamos a falar! Adultos que se comportam como adolescentes-crianças sem ética nem consciencia dos seus actos... e ainda querem ensinar.




Desde quando o mundo é assim?! Desde quando as pessoas se atropelam, não aceitam os outros para aprender com eles.
Mesmo o mendigo que nunca teve emprego nem escola, tem algo a oferecer, mas estes vírus, o que têm eles para nos dar comportando-se assim?


E nós, que nada fizemos senão o nosso papel de alunos, levamos hoje um agradecimento enorme por parte desta professora, onde dizia que lhe devolvemos a alegria de viver. E ainda nos pediu desculpa por ser, "idealista, utópica e imperfeita".
Todos os dias finge que está feliz, para não nos preocuparmos, e coloca as necessidades dos outros à frente das suas.


Ainda é modesta, e diz que a surpreendemos com gestos "belissímos", quando o que fizemos nunca chegará para recompensar as aulas que tivemos e o convívio com ela.
Raramente dava negativas e quando se chateava - com motivo - não aguentava cinco segundos de raiva sem nos pedir desculpa a seguir, arrependida e triste.


Não há melhor pessoa que esta professora, uma personalidade e alma rica e multi-cultural que devia estar sempre em paz com tudo e todos, e que nunca ficou.
Tornou-se fácilmente um ídolo inspirador para todos os alunos, e não é pelas notas mas sim pela pessoa que é, uma das únicas professoras que realmente se mostra, pois não tem nada de mau que possa esconder.


Acham e rótulam-na como infantil e inferior na escola, pois comporta-se como uma adolescente. Mas esquecem-se que é uma adolescente-adulta, responsável, comprometedora, leal, justa e sempre pronta a tornar o mundo melhor e justo para todos.


A própria professora tem consciência dos colegas que tem, mas nunca reclamou, nunca falou com determinação e alma o quanto estava a ser injustiçada, mantendo-se sempre calada.
E acha-se fraca por isso! Mas muito pelo contrário!...


É das pessoas mais fortes por viver no meio da maldade e nunca se tornar igual, mantendo-se sempre genuína.




Não é só um acto de agradecimento que estou aqui a escrever, muito menos é a informação sobre a sociedade de hoje, mas é sim, uma CHAMADA DE ATENÇÃO para todos aqueles que se situam acima dos outros e permanecem na IGNORÂNCIA de o mostrar em vez de se sentirem gratos e fazerem para o continuar a merecer.


Quanto a esta professora, ela entra nos corações dos mais bondosos e sábios, e deixa-se abalar pelos corvos negros vestidos de fato branco que anseiam por invadir aqueles que realmente brilham, alimentando-se de cada um para aumentar o seu ego e tornar os outros iguais a eles.


MAS um dia esses corvos, ou vírus, não terão mais ninguém para se alimentar, pois a professora é das poucas que resiste, e viverão na frustração e na amargura de serem eles próprios... 





Portugal tornou-se um País onde as pessoas procuram dinheiro, atenção e bens materiais em vez de procurarem conhecer-se a si mesmos e aos outros.
A maioria dos professores da Secundária são falsos, tanto com os alunos como com os colegas, e vestem a mesma capa para fingirem-se de inteligentes e moralmente correctos.






...E AINDA QUEREM ENSINAR-NOS CIDADANIA!...





Pois calem o bico de corvo negro e deixem falar a verdadeira professora!


Pois eu cá, nunca escrevi uma carta a um professor, até agora.


Sinto-me grata por ter tido uma luz como ela na minha vida, que embora abalada e mal tratada pelos outros, teve sempre luz que sobra para todos.










Muito obrigada, Professora Teresa Margarida







Ps: Também é importante saberem que estas coisas não acontecem só nas escolas, nem só com as mulheres ou adultos... Acontecem por todo o mundo e com todas as pessoas.

2 comentários:

  1. nunca tinha lido este seu texto e fiquei profundamente sensibilizada! muito obrigado, eu não mudei na minha forma de ensino, de ver o mundo, mas talvez com a idade e os desgostos, já não seja tão impulsiva, extrovertida e "infantil"...os outros professores e as pessoas que me criticavam \ criticam, perceberam que eu sou totalmente dedicada aos alunos e apaixonada por tudo o que faço. Aprendi a não me expor tanto, a controlar as emoções e sempre fui vítima de Bullying e vou sê-lo até morrer. Não faz mal, porque arranjei as minhas defesas ! bjn com infinito carinho, Catarina Cézanne

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  2. Portugal aqui
    Andreia Liliana Pereira Fonseca Miranda

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