A DEUSA - a Lua

Fertilidade, infinidade, cuidados amorosos, emoções, criatividade, a mulher, a menstruação, o instinto, o parto e o instinto maternal, o estomago, os ovários, os seios, o desejo, a carência e os hábitos. 

Deixou de ser tão falada e estudada a partir aproximadamente de 1500 a.C, quando surgio a possibilidade de existir um Deus Pai.

Na wicca nós acreditamos na possibilidade de existirem ambos (com a mesma importancia), pois não faria sentido existir apenas um, mas a igreja católica aterrorizou o povo matando aqueles que acreditavam então o medo trouxe o silêncio e com o passar dos séculos, a ignorância (o desconhecimento).

Apenas o nosso Deus Pai se revelou aos Homens através de provas físicas - como Jesus Cristo - e acreditamos que isso não ocorre com a Deusa para que o seu nome não fosse aclamado em vão, para a preservar e dar a conhecer apenas áqueles que realmente a procurassem.




A Deusa já teve inúmeros nomes, pois os crentes identificam-na como a perfeição em bondade e luz dando-lhe assim um nome próprio, eu prefiro chamar-lhe apenas de Deusa apesar de sentir uma ligação com o nome Freya vindo da minha vida passada.
A Deusa possui três fases, a virgem, a anciã e a mãe. Essas três fases são simbolizadas pela lua em fase crescente, minguante e de lua cheia.

Os wiccas consideram como rituais momentos simples mas profundos, como, a observação do nascer e pôr do sol e da lua, e consideram os prados verdes (com ou sem rios, riachos ou montanhas) e clareiras como templos wicca. Pois os wicca sentem-se confortáveis a falar com as árvores, pedras e animais como um católico numa igreja ou até como qualquer pessoa a falar com um amigo de quem tenha plena confiança. Quanto mais ligada a pessoa está à natureza, mais ligada está ao divino.


A deusa deu-nos vida e abundância à luz, pois para recompensar tal proeza também dá a morte, mas a morte como um repouso da existência física. Ela é a natureza, toda ela mesmo nos seus aspectos mais sombrios; os tornados, as tempestades... assim como também é, a chuva fresca da primavera, o grande lençol de neve branca... Nela permanecem ambos os opostos, a vida e a morte, o berço e o tumulo
Ela é a incorporação da fertilidade e do amor, é vista na Lua, no oceano e no silencio e conhecida como a mãe dos Deuses que criaram os Deuses, a Divina Fonte.


Todos os animais são sagrados à Deusa, assim como certos objectos podem ser utilizados para honrá-la, como flores, espelhos, conchas ou buzios, uma taça, um machado, ou o caldeirão (visto como seu ventre).


Ela é omnipresente, mutável e eterna.