O Credo das BRUXAS
Ouça agora a palavra das bruxas,
Os segredos que na morte escondemos,
Quando a obscuridade era o caminho e destino,
e que agora a luz nós trazemos.
...
Conhecendo a essência profunda,
dos mistérios da Água e do Fogo,
e da Terra e do Ar que circunda,
manteve silêncio o nosso povo.
O eterno renascimento da natureza,
a passagem do Inverno e da Primavera,
compartilhamos com o universo da vida
que num Círculo Mágico se alegra.
Quatro vezes por ano somos vistos,
no retorno dos grandes Sabbats,
no antigo Halloween e em Beltane,
ou dançando em Lammas e Candlemas.
Dia e noite em tempos iguais vão estar,
ou o Sol bem mais perto ou longe de nós,
quando, mais uma vez, bruxos a festejar,
Ostara, Mabon, Litha ou Yule saudar.
Treze Luas de prata cada ano tem,
e treze são os covens também,
treze vezes dançar nos Esbats com alegria,
para saudar a cada precioso ano e dia.
De um século a outro persiste o poder,
que através das eras tem sido levado,
transmitindo sempre entre homem e mulher,
desde o princípio de todo o passado.
Quando o círculo mágico for desenhado,
do poder conferido a algum instrumento,
seu compasso será a união entre os mundos,
na terra das sombras daquele momento.
O mundo comum não deve saber,
e o mundo do além também não dirá,
que o maior dos Deuses se faz conhecer,
e a grande magia ali se realizará.
Na natrureza, são dois os poderes,
com formas e forças sagradas,
nesse templo, são dois os pilares,
que protegem e guardam a entrada.
E fazer o que queres será desafio,
como amar a um amor que a ninguém vá magoar,
essa única regra seguimos a fio,
para a magia dos antigos se manifestar.
Fonte: Doreen Valiente
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