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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Óleos

OS ÓLEOS NA BRUXARIA


  • O que é o Óleo;
  • Qual o seu papel na Bruxaria;
  • Como se faz o Óleo; 
  • Como se trabalha com o Óleo; 
  • História do Óleo;



Óleos

Um óleo é uma categoria de substâncias viscosas que não se misturam com água. Podem ter origem vegetal como os usados na culinária, os óleos alimentares, óleos essenciais ou mineral usados na lubrificação , como os óleos lubrificantes ou ainda como combustíveis, no caso do óleo diesel.


Óleo na Bruxaria


Na Bruxaria e na Wicca, óleos servem para unções. Você pode comprar um óleo pronto ou fazer os seus próprios. Nos rituais, você pode esfregar o óleo nos pulsos ou pontos de poder pelo seu corpo.



Como se faz um óleo?


Você precisará da(s) substância(s) requerida(s) e de um óleo base. Os óleos base mais comuns são os de amêndoas, gérmem de trigo, silicone, girassol, uva ou oliva. Use o que combinar mais com o que deseja fazer.
Macere a erva, planta ou outra substância requerida e esquente em fogo baixo. Você também pode usar essências artificiais para fazer os óleos, mas vale lembrar que fazer do modo mais natural possível é sempre melhor.
Alguns óleos ficam prontos na hora, outros precisam ser deixados descansando durante muitos dias. Depende do tempo de maturação de cada erva, por isso é importante conhecer as propriedade das plantas antes de qualquer coisa.




Receitas de óleos


Apresentamos aqui algumas receitas de óleos para unção, que podem ser usados para fins específicos, meditações e rituais. Você pode usar um óleo base e adicionar as gotas dos outros, ou então adicionar essências.


  • Óleo Simples para Unção

- 5 gotas de óleo de sândalo
- 3 gotas de óleo de cedro
- 1 gota de óleo de laranja
- 1 gota de óleo de limão

  • Óleo para Purificação

- 4 gotas de óleo de eucalipto
- 2 gotas de óleo de cânfora
- 1 gota de óleo de capim-limão

  • Óleo para Sabbats

- 1 gota de óleo de limão
- 1 gota de óleo de flor de laranjeira
- 2 gotas de óleo de sândalo
- 2 gotas de óleo de mirra
- 3 gotas de óleo de frankincenso

  • Óleo para Lua Cheia

- 3 gotas de óleo de rosas
- 1 gota de óleo de jasmim
- 1 gota de óleo de sândalo

  • Óleo para a Lua Negra

- 6 gotas de óleo de jasmim
- 4 gotas de óleo de camomila
- 4 gotas de óleo de limão
- 3 gotas de óleo de patchuli
- 1 gota de óleo de sândalo

  • Óleo da Deusa

- 2 gotas de óleo de rosas
- 1 gota de óleo de limão
- 1 gota de óleo de mirra

  • Óleo de Deus

- 1 gota de óleo de musk
- 1 gota de óleo de alecrim
- 1 gota de óleo de louro
- 1 gota de óleo de canela
- 1 gota de óleo de frankincenso

  • Óleo para Viagem Astral

- 5 gotas de óleo de sândalo
- 1 gota de óleo de ylang-ylang
- 1 gota de óleo de canela



História do Óleo




Desde muitos séculos atrás, os óleos essenciais são explorados, ainda que não hoje não se tenha completamente documentado o início exacto. Acredita-se que os primeiros usos primitivos para estes, tenha sido através de bálsamos, ervas aromáticas e resinas que eram usadas para embalsamar cadáveres em cerimônias religiosas há milhares de anos atrás.

...


Há relatos chineses do uso de essências em 2.700 A.C, no mais antigo livro de ervas do mundo, Shen Nung. Algumas plantas citadas neles eram o próprio gengibre, bem como o uso de ópio. Outro uso documentado de óleos essências se deu em 2.000 A.C em livros escritos em sânscrito, pelos hindus. Já em tal época, havia um conhecimento mais rudimentar de aparatos de destilação. Nessa época já é possível encontrar relatos de outros povos que tenham feito uso desses compostos, como é o caso dos persas e egípcios, ainda que seja muito provável que esses já dominassem essas técnicas muito antes. Muitas das ervas comuns hoje já eram bem conhecidas, como por exemplo, o próprio capim limão, ou cidreira. Ainda que não fossem extratos puros, eram soluções alcoólicas das essências, não só usadas como perfumes, mas também em cerimônias religiosas, ou com fins terapêuticos.
Junto com as cruzadas, o conhecimento até então obtido por outros povos, se difundiu entre os árabes, que em pouco tempo aperfeiçoaram as técnicas e os aparatos de destilação. Tanto é que o mérito pelo primeiro a extrair óleos de rosas foi um físico árabe conhecido na época por Avicena. Os árabes, aliás, foram mestres na alquimia, e não por acaso são conhecidos naquele momento da história como bem aperfeiçoados na alquimia, medicina e terapias naturais. De fato, melhoraram e publicaram muito mais conhecimento sobre essa área do que qualquer outro povo.
Não obstante, somente com uma publicação em 1563, por Giovanni Battista Della, é que se tem na história um salto na evolução nesta área de conhecimento: tinha-se então documentando uma forma de separar os óleos essenciais que até então eram apenas soluções alcoólicas em verdadeiros extratos, e com um poder em suas diversas aplicações muito mais poderoso.
A partir de dos séculos XVI e XVII a comercialização destes compostos se popularizou pelo mundo, devido ao nível de tecnologia e também conhecimento de suas propriedades já mais explorado e divulgado no mundo.
Um termo que está bem associado a óleos essenciais, é “aromaterapia”. Este foi criado por um químico francês em 1928, conhecido como Maurice René de Gattefossé. Foi em uma de suas destilações em seu laboratório, que Gattefossé sofreu um acidente e teve seus braços seriamente queimados. Em meio ao pânico, imergiu-os em uma tina de lavanda, que até então pensava ser água. Notou que em poucos minutos sua dor havia passado, e dias mais tarde já não tinha mais cicatrizes. Passou a explorar mais as propriedades curativas desses extratos, ao contrário de antes, que só os usava como perfumes para seus produtos e criações. Também se deve a este químico, um dos primeiros relatos mais comprovados, de que produtos sintéticos que imitavam essências naturais tendiam a não ter as mesmas propriedades curativas, assim como Cuthbert Hall em 1904 publicara sobre as propriedades antisépticas do óleo de eucalipto globulus em sua forma natural, em detrimento do seu principal constituinte isolado, o eucaliptol.
Até mesmo durante as grandes guerras, as propriedades medicinais de óleos essenciais foram exploradas. Como ocorreu com em situações em que alguns médicos não tinham a disposição antibióticos, e que eram forçados a usar o que tinham em mãos.

4 comentários:

  1. Uma duvida, para fazer o óleo a erva pode ser seca ou fresca?

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  2. Nunca experimentei seca... mas se puser várias secas acho que não fica mal ;)

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  3. Nossa.. adorei o site.. parabéns :)

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